Mario Baldi

Mario Baldi

(1896, Salzburgo, Áustria-1957, Brasil)

Em 1921, com o fim da Primeira Guerra Mundial Baldi emigrou para o Brasil. O primeiro projeto fotográfico de Mario Baldi foi realizado sob o auspícios de D. Pedro de Orleans e Bragança, neto de D. Pedro II. Baldi acompanhou D. Pedro no contato com os índios Bororo e Carajá, produziu fotografias das danças, rituais, cultura material e cotidiano dos nativos, imagens que rodaram o mundo. Em 1938, Baldi voltou à terra dos Carajá para o registro das filmagens da cineasta Doralice Avellar sobre aqueles originários.

Durante os anos de 1940 continuou vinculado a questão indígena e com os irmãos Villas Boas e Chico Meirelles fez contato com os Tapirapé e Kalapalos. Baldi faleceu de infarto durante uma viagem, em 1957 foi sepultado numa aldeia Tapirapé. Seu acervo está dividido entre o Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Teresópolis e o Weltmuseum Wien, na Áustria, que guarda algumas das mais importantes coleções do planeta de culturas não européias.

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Otto Stupakoff